Chove muito. Por toda a cidade, as famílias jogam cartas, assitem a filmes, dormem. Uma das casas está vazia, fechada. A rede está ali fora, sendo quase levada pelo vento e o shortinho branco recém lavado foi arrancado do varal. Que pena, já estava seco. Por dentro, há água pelo chão: quem disse que os vidros haviam sido fechados? O chão não está muito limpo e as camas não são arrumadas faz uns dias.
Não muito longe dali, na beira da praia, as moradoras correm, gritam, riem.
Longe de tudo e de todos, as 4 vivem.
Por que não pode ser assim para sempre?
Não muito longe dali, na beira da praia, as moradoras correm, gritam, riem.
Longe de tudo e de todos, as 4 vivem.
Por que não pode ser assim para sempre?
2 comentários:
costumo me perguntar isso com frequencia :/
bons textos, menina :)
é, por que não?
beijos, borboleta. *.*
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