Desde pequena, Gabriela sempre ouviu a avó dizer que nossas decisões revelam quem somos realmente. Não entendia muito bem o que a frase queria dizer em sua plenitude, mas gostava de pensar sobre isso. O tempo passou - recheado de escolhas - e Gabriela não tem mais oito anos. Mas continua a pensar nas palavras da senhora que a pegava no colo e cantava com uma voz suave.
Hoje, Gabriela levantou os braços aos céus - mesmo estando no interior de um apartamento escuro - e decidiu não servir o jantar. Decidiu, também, impedir que os fantasmas do passado e presente a impeçam de dormir. Decidiu tudo isso abandonando o ferro com que passava a roupas dele, tirando cuidadosamente o aparelho da tomada.
Abriu a porta e foi embora.
3 comentários:
o triste é saber que muita gente demora demais pra escolher (ou ser?).
ps.: a solidão e essa "angústia constante que nem nós mesmas compreendemos", né? :/
ah, obrigada pelos elogios, ueioueiue
Cleudes diz:
cadeeeeeeeee os desenhos?
ta muito pálido esse blog, quero ver desenhos do paint!!
sobre o post, é, algumas decisões afetam demais nossa vida, fazem mudar nossa vida, tanto para uma coisa boa quanto para uma ruim.
Beijos Maçãngela
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