quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

vai lá, cara!


O Natal chegou e se foi tão rápido. Quando dei por conta de sua presença, lembrei que tinha esquecido de pendurar as luzinhas.

... Sem dormir, ele vai pra casa rever a família, 'fizeram comidas especiais para mim?', comprar umas coisas de última hora e fazer tudo menos descansar. Os presentes, os abraços, as palavras. Foi um presente para ele também a ver, a abraçar... tem um cabelo tão bonito! Assim preto, comprido... tão macio! Ele percebeu quando a tocou na hora do 'feliz Natal!', que todos no bar se desejavam. Mas dito por ela é tão diferente... mal sabe quão feliz está sendo! E ela dança tão engraçado, estranhamente bem. Ele poderia passar horas - na verdade dias - a vendo beber a cerveja gelada que comprou, rindo contente. Os amigos incentivam: vai lá, cara! Não, ele não vai. Contenta-se em dançar ali perto, vendo os cabelos escuros balançando e o sorriso que há tempos não via: é o seu presente de Natal.

Termino de escrever e vou ali participar da comemoração com os colegas de trabalho. Afinal, embora faltem apenas algumas horas para o dia 25 acabar, o Natal ainda não acabou. E, para o moço ali de cima, não está nem perto disso. Ah, aquele sorriso!

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